Jarbas teria recebido, em 2010, R$
700 mil. Empresa teria enviado uma quantia não informada a Eduardo Campos, no
mesmo ano.
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Deputado federal Jarbas Vasconcelos (Foto: Katherine Coutinho / G1) Montagem: Coluna do Everaldo |
O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) são citados em uma das delações premiadas enviadas pela Procuradoria-Geral da República ao ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com os delatores João Antônio Pacífico e Benedicto Júnior, os repasses, via caixa dois, foram de R$ 700 mil para a campanha de Jarbas, em 2010. Entretanto, há indícios de que os valores teriam chegado a R$ 2 milhões.
Segundo João
Antônio Pacífico, os valores foram repassados para Jarbas, sob a justificativa
de contribuição para a campanha, quando o deputado federal concorreu ao governo
do estado. A Odebrecht também teria doado uma quantia, não informada, a Eduardo
Campos, na época, mesmo ele sendo concorrente de Jarbas ao pleito de
governador.
Ao reafirmar uma relação pessoal com Jarbas e dizer que o pagamento foi um “reconhecimento”, o delator alega que o repasse não foi realizado com o objetivo de ter vantagens em relação a futuras obras no estado. “A gente atua em Pernambuco desde 1919”, completou. No sistema, o parlamentar recebia o apelido de “viagra”.
O pedido de inquérito número 4.402 foi
devolvido pelo ministro Edson Fachin à Procuradoria-Geral da República (PGR).
No documento, Fachin pede que a PGR se manifeste sobre a eventual extinção da
punibilidade de Jarbas. O pedido é baseado na data do ocorrido, a pena máxima
prevista e a idade do deputado.
Em nota, a
assessoria de imprensa do deputado federal Jarbas Vasconcelos diz que o
deputado reitera que todos os recursos recebidos em suas campanhas,
provenientes da Odebrecht ou de qualquer outra empresa, foram repassados dentro
da lei e estão declarados e aprovados pela Justiça Eleitoral
A assessoria de
imprensa do PSB ratificou, neste sábado (15), o conteúdo de nota enviada na
quarta-feira (12). Nela, o partido afirma que apoia a quebra do sigilo das delações
dos executivos da Odebrecht e reafirma a confiança em todos os filiados
mencionados na lista.
O PSB também
reafirma sua solidariedade à família do 'nosso ex-presidente nacional Eduardo
Campos, citado sem condições de se defender". A sigla declara sua decisão
de 'atuar em todas as instancias para que seu nome e sua honra jamais sejam
maculados".
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